BOAS VINDAS

BOAS VINDAS

Pesquisar este blog

domingo, 27 de maio de 2012

ENDEREÇO DE NOVO BLOG

Após perda de algumas postagens esta gerenciadora decidiu criar um novo blog denominado-o REGIANE-CLIMA.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sérgio Moreira propôs debate no governo sobre mudança da Braskem

O ex-secretário de Planejamento do Estado, Sérgio Moreira, foi uma voz incômoda para alguns setores, inclusive do governo Teotonio Vilela Filho.

Ele tentou retomar – sem sucesso, diga-se de passagem – o debate sobre a localização da Braskem, no Pontal da Barra.

Eu ouvi do próprio Moreira, e por mais de uma vez, que a questão da localização da antiga Salgema deveria entrar na pauta do governo e da própria empresa.

E não só por causa da questão da segurança – os novos acidentes, que se somam a outros também graves, mostram que o tema é pertinente -, mas também porque só a mudança poderia possibilitar o crescimento da área, inclusive com investimentos importantes no turismo (falava-se, então, sobre um grande empreendimento hoteleiro no Campus Tamandaré).

Com a Braskem por lá, não dá para imaginar que isso venha a acontecer.

A implantação da indústria química naquele local foi um erro histórico do Estado, e os novos e lamentáveis acontecimentos mostram que a mudança tem de entrar na pauta de discussão dos órgãos ambientais e de desenvolvimento com urgência.

Nunca haverá garantia de segurança absoluta naquela unidade – e nenhuma outra indústria química, este é o consenso de cientistas da área. Mas estar encravada numa área residencial e tão próxima ao Centro de Maceió só agrava os riscos de um acidente com consequências mais sérias. Não há grande investimento econômico que pague uma vida.

Este tem de ser o ponto de partida da discussão.

Na Câmara

A pedido da Comissão de Saúde da Câmara Vereadores, dirigentes da Braskem estão sendo convocados para dar explicações sobre os novos vazamentos na unidade do Pontal da Barra.

Deverá ser na sessão de amanhã.

Aliás, durante o final de semana, os vereadores Théo Fortes, Heloísa Helena e Fátima Santiago, que compõem a comissão, acompanharam de perto o atendimento das vítimas do vazamento da antiga Salgema, no HGE.

É uma iniciativa importante, para que a discussão seja mais ampla e pública, indo além das notas oficiais.

http://blog.tudonahora.com.br

BRASKEM - Falha de processo causou acidentes na indústria química, aponta IMA

16:08 - 23/05/2011


Carlos Madeiro e Josenildo Törres


Depois de uma vistoria de quase quatro horas, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas concluiu que uma “falha de processo” na produção do cloro-soda resultou no rompimento das tubulações que acarretaram dois acidentes entre sábado (21) e madrugada desta segunda-feira (23).

“A área onde houve o acidente não tinha pressão, era um vácuo, então só houve acidente porque houve ignição. E só existe ignição em altas temperaturas”, explicou o presidente do IMA, Adriano Augusto.

Embora saiba já que houve “falha de processo”, a causa ainda é desconhecida. “Técnicos de outros estados virão para Alagoas para investigar as causas. A Braskem fez um pedido de ajuda, porque é fora da área de atuação deles”, afirmou.

Por conta do desconhecimento das causas do acidente, o presidente do IMA informou que toda a produção de cloro-soda está paralisada até que seja descoberto o motivo dos acidentes. “Existe toda uma série de contingenciamentos para evitar possíveis novos acidentes”, disse.

Sobre o valor da multa que será aplicada à Braskem, Adriano Augusto informou que ela deve ser definida após reunião com integrantes do Apel (Awareness and Preparedness for Emergency at Local Level). “Esse valor sairá provavelmente nesta terça-feira”, frisou o presidente do IMA.

Sindicato diz que houve falha
O diretor de comunicação do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro), Antônio Freitas, afirmou que “dois acidentes em menos de 30 horas mostram falha de procedimentos da Braskem”.

Segundo ele, o local onde a empresa está instalada oferece sérios riscos à população da parte baixa de Maceió, mas ele afirmou que a Braskem deve ter cometido falhas nos procedimentos realizados dentro da planta da capital alagoana. “Pelo horário em que os acidentes ocorreram, e pelo fato de dois incidentes terem sido gerados na unidade em pouco mais de um dia, mostra que há erros graves e que não podem ocorrer em uma empresa do porte da Braskem”, frisou.

O diretor de comunicação do Sindipetro disse ao Tudo na Hora que a empresa deveria adotar procedimentos para instalar equipamentos que alertem a população em caso de acidentes. Antônio Freitas também destacou que é imprescindível treinar os moradores para que saibam como agir em caso de vazamento de produtos tóxicos e explosões, a exemplo das ocorridas no sábado (21) e nesta segunda-feira (23).

“Já existem sirenes no bairro Pontal para que a população seja alertada em casos de acidentes e possa sair de suas casas a fim de procurar um local seguro. Líderes comunitários também são treinados para orientar a população a evacuar áreas atingidas por produtos tóxicos, mas estranhamente esses procedimentos não foram adotados no bairro Trapiche”, criticou o líder sindical.

http://tudonahora.uol.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Passeio Ciclístico já tem inscrições abertas

IMA espera que mais de mil pessoas participem desta quinta edição do evento que faz parte da Semana do Meio Ambiente

Patrícia Pacífico
Estagiária*


O Instituto do Meio Ambiente (IMA) já tem tudo pronto para a quinta edição do Passeio Ciclístico, que este ano acontecerá no dia 5 de junho, data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. O evento tem concentração marcada para as 8h, na Quadra Poliesportiva do Pontal da Barra, próximo ao Detran, de onde os ciclistas partirão em direção à Praça do Gogó da Ema, em frente ao antigo Clube Alagoinha, na Ponta Verde.

Os participantes receberão kits com camiseta, boné, mochila e garrafa d’água. Eles também serão acompanhados por equipes do IMA, que prestarão assistência durante todo o trajeto. Além disso, no final do passeio ciclístico, também haverá o sorteio de prêmios. As inscrições começam a partir de hoje e poderão ser feitas até o dia quatro de junho, nos pontos de apoio ou, no dia do passeio, na Quadra Poliesportiva do Pontal da Barra.

Os interessados devem comparecer com RG e um quilo de alimento não perecível nos seguintes pontos:

· Sede do IMA, no Mutange
· Hiper Bompreço na Gruta de Lourdes, Burque de Macedo e Jatiúca;
· Stop Bike, no Jacintinho;
· Master Bike e Samciclo na Jatiúca;
· MB Bicicletas, na Praça do Pirulito;
· Slallon, na Ponta Verde;
· Leo Peças; no Jardim Petrópolis II;
· BTJ Bike, no Conjunto Santo Eduardo e
· Dé Bike, no Conjunto Cleto Marques Luz.

http://www.ima.al.gov.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Áreas de Preservação Permanente X Áreas de Risco

Áreas de Preservação Permanente X Áreas de Risco - o que uma coisa tem a ver com a outra?

Na semana decisiva para o Código Florestal Brasileiro, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresenta um importante relatório "Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco", que faz uma análise clara, profunda e sem deixar espaços para argumentações contrárias, sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para o bem-estar da população, em especial na proteção das pessoas contra tragédias naturais, como a que aconteceu no Rio de Janeiro no início de 2011.

O Relatório do MMA, elaborado por Wigold Bertoldo Schäffer, Marcos Rosa, Luiz Carlos Servulo de Aquino e João de Deus Medeiros, é resultado dos levantamentos realizados em campo no período de 24 a 26 de janeiro de 2011, aproximadamente duas semanas após a tragédia e analisou a relação entre as APPs, previstas no art. 2º da Lei no 4.771, de 1965, e as áreas de risco, sujeitas a enchentes e deslizamento de terra e rochas, face à tragédia socioambiental que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro, mais especificamente os municípios de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis e as implicações decorrentes das ocupações e usos inadequados destas áreas.

O estudo faz um levantamento completo do que prevê a legislação federal com relação às APPs e suas funções, estabelecendo uma clara relação entre as áreas atingidas pela tragédia e a ocupação indevida das áreas de preservação permanente. Faz uma análise completa de várias situações: deslizamentos de encostas, inundação e destruição de benfeitorias e plantações instaladas em beiras de rios, etc. A análise é consolidada através da comparação de imagens de satélite de antes e depois da tragédia, com a indicação clara das áreas atingidas e que se caracterizam como APPs.

É importante lembrar que as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são espaços territoriais especialmente protegidos de acordo com o disposto no inciso III, § 1º, do art. 225 da Constituição Federal e que seu conceito e uso é dado pelo Código Florestal (Lei Federal no 4.771). O conceito legal de APP relaciona tais áreas, independente da cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Diz o relatório: “Como se vê, as APPs não têm apenas a função de preservar a vegetação ou a biodiversidade, mas uma função ambiental muito mais abrangente, voltada, em última instância, a proteger espaços de relevante importância para a conservação da qualidade ambiental como a estabilidade geológica, a proteção do solo e assim assegurar o bem-estar das populações humanas”.

Veja abaixo as conclusões do relatório. Acesse o relatório completo aqui.

Conclusões do Relatório: Áreas de Preservação Permanente e Unidades de Conservação X Áreas de Risco - O que uma coisa tem a ver com a outra?

“O Desastre natural ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro assume contorno catastrófico por conta da conjugação de fatores sabidamente associados à geração de risco de acidentes naturais. A topografia, geologia, hidrografia e regime pluviométrico da região determinam a previsibilidade da ocorrência de acidentes naturais na área, fenômenos diretamente associados com a evolução e moldagem da paisagem. Nessas condições a suscetibilidade a escorregamentos associados à instabilidade de encostas é bastante evidente, e a ocupação destas encostas e áreas adjacentes torna os desastres naturais em eventos catastróficos devido a proporção de vítimas e danos socioeconômicos de elevada monta.

O presente estudo demonstra que a faixa de 30 metros em cada margem (60 metros no total) considerada Área de Preservação Permanente ao longo dos cursos d’água estivesse livre para a passagem da água, bem como, se as áreas com elevada inclinação e os topos de morros, montes, montanhas e serras estivessem livres da ocupação e intervenções inadequadas, como determina o Código Florestal, os efeitos da chuva teriam sido significativamente menores.

O presente estudo constatou que tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais, as áreas mais severamente afetadas pelos efeitos das chuvas foram:
a) as margens de rios (incluindo os pequenos córregos e margens de nascentes). As áreas diretamente mais afetadas são aquelas definidas pelo Código Florestal como Áreas de Preservação Permanente – APPs.
b) as encostas com alta declividade (geralmente acima de 30 graus. No casos dos deslizamentos observou-se que a grande maioria está associada a áreas antropizadas, onde já não existe a vegetação original bem conservada ou houve intervenção para construção de estradas ou terraplanagem para construção de edificações diversas.
c) Áreas no sopé dos morros, montanhas ou serras. Observou-se que as rochas e terra resultantes dos deslizamentos das encostas e topos de morro atingiram também edificações diversas construídas muito próximas da base.
d) Fundos de vale. Observou-se também que áreas em fundos de vale, especialmente aquelas áreas planas associadas a curvas de rio foram atingidas pela elevação das águas e pelo corrimento e deposição de lama e detritos.

Registrou-se também que em áreas com florestas bem conservadas, livres de intervenções como estradas, edificações ou queimadas, o número de deslizamentos é muito menor do que nas áreas com intervenções e, obviamente, as consequências em termos de perdas materiais e humanas são nulas.

Considerando o razoável conhecimento das características naturais da região, dos níveis e intensidade das intervenções antrópicas, dos indícios de instabilidade das encostas e dos dados de pluviosidade disponíveis, e da existência de metodologias para determinação, classificação, e monitoramento das áreas de risco, relativamente simples e disponíveis, é razoável destacar que a utilização adequada destas informações pode efetivamente reduzir o caráter catastrófico de eventos como o que ocorreu na região serrana do Rio de janeiro em 2011, e tantos outros que assistimos em diferentes localidades do país.

Conclui-se, por último, que os parâmetros de preservação permanente estabelecidos no Código Florestal devem ser mantidos e rigorosamente fiscalizados e implementados, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Além disso, a legislação federal deveria ser mais incisiva no sentido de exigir do Poder Público (Federal, Estadual e Municipal) medidas complementares de proteção a áreas que apresentem localmente características ambientais relevantes ou áreas que estejam sujeitas a riscos de enchentes, erosão ou deslizamento de terra e rolamento de rochas”.

Fonte: Apremavi - http://www.apremavi.org.br

Semana do Meio Ambiente da Engenharia Ambiental (UFAL)

A primeira semana do meio ambiente da engenharia ambiental acontecerá de 23 a 26 de maio de 2011 na UFAL e contará com feira de profissões, palestras, presença de empresas, defesas de TCC, cinema, oficinas, apresentações culturais e visitas técnicas.


Related Posts with Thumbnails